G.R.I.T.A.!!!

Caros artistas brasileiros:

A tensão criada pelo somatório de desacertos na área das artes, sentida praticamente em todos os níveis, está provocando uma reação, saudável por um lado, por outro, desordenada. Poucos artistas ou grupos heterogêneos se articulam, tentando decifrar as intrincadas arapucas urdidas pelo atávico oportunismo existente no sistema de defesa de nossos direitos e controle do mercado de trabalho.

A deformação estrutural na conduta interna das instituições responsáveis pela defesa desses mecanismos as torna anacrônicas, travando o desenvolvimento, a criatividade e a sobrevivência da maioria de nossos artistas.

Nossa arte hoje está perdida em um labirinto, sem recursos para a produção das obras recusadas pelo sistema, que privilegia o “panelismo”, com raríssimas exceções. Presa fácil dos meios de comunicação e comercialização, ficou imersa em um oceano profundo de desacertos, e seu destino entregue aos predadores de plantão, principalmente os que manipulam nossos direitos. Isto não é mais novidade para ninguém.

Se em todas as áreas da arte brasileira fomos capazes de impressionar com nossa criatividade, a ponto de sermos imitados lá fora, por que não teríamos moral de reivindicarmos nossos direitos em nossa própria casa? Dada a pluralidade de conceituações estéticas em um país como o nosso, é natural e sadia a discussão e os desentendimentos, gerando uma desagregação e rachas entre as tendências. Mas esta não é a questão a ser considerada no momento. Que isto fique inteiramente à parte do assunto em pauta.

O que importa, por agora, é o outro lado da moeda: uma GRITA a ser ouvida na junção de nosso elo unificante, com todos os profissionais, sem distinção de castas, filosofias ou facções, em uma mesma arca, em busca de salvação, ante esse dilúvio de nossos direitos. Precisamos arrumar a casa, primeiro, remover os entulhos, varrer a poeira para podermos receber a visita de um novo tempo.

Já que estamos com a boca no trombone, em plena CPI no Congresso, comecemos pela música. O nosso objetivo básico é a reparação dos males causados pelas irregularidades dos meios adotados pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), carente de transparência na arrecadação e distribuição dos direitos autorais e com sérios problemas estruturais.

Na ausência da Ordem dos Músicos do Brasil (OMB), com poderes legais para promover objetivamente as transformações da atual realidade da classe, os arautos heroicos do Grupo de Ação Parlamentar (GAP) e outros grupos pleiteiam, junto ao governo, a fiscalização daquele órgão, que hoje está à mercê do descrédito histórico que o Estado conquistou.

Pudemos votar e escolher nossos dirigentes políticos e é de se supor que estejam dispostos a endossar os reclamos de nossa GRITA. Mas, se não nos juntamos e lhes oferecemos concretamente as questões a serem superadas, ficando à espera que as adivinhem, desviados pela via das distorções propostas por nossos algozes que percorrem os corredores dos palácios, então a quem recorrer?

No Planalto, os grupos conscientes e bem intencionados, ao discutirem claramente nossos propósitos, de forma convincente, encontram na plateia colegas com posições contrárias, deixando claro um racha sem cabimento, dentro da própria classe, comprovando a nossa atomização. Cômico, se não fosse trágico.

Toda união pressupõe uma identificação geral em torno de um objetivo. Lutar por mudanças não leva à prisão, como há muitos anos. É só reassumir nossa fibra, despertar nossa criatividade coletiva e partir para a GRITA. Temos, entre nós e aliados nossos, juristas capacitados para elaborar as leis mais intrincadas do direito autoral; reengenharias capazes de reconstruir um método concreto e correto de arrecadação e distribuição; uma assembleia para discutirmos nossos propósitos, via internet, facilitando um diálogo nacional; e, basicamente, o poder e a força da clareza dos objetivos para a construção de um diálogo, tanto com o governo ou com quem quer que seja sobre nossas propostas.

Temos a OMB e os sindicatos das categorias, amorfos, por carência de nossas decisões, necessitando de reformas estruturais.  Claro que, no momento preciso, recorreríamos ao Estado para um apoio logístico, dispensando a entrega do bastão.

Não estamos propondo um berro desesperado, mas uma GRITA consciente e democrática dos artistas de nossa música, para a reformulação dos conceitos atuais, buscando a força de nossa união para, com ela, removermos as pesadas pedras de nosso caminho.

Como ponto de partida, sugiro a todos que se manifestem, colaborando com sugestões sobre a estruturação deste projeto, tentando alcançar o maior número de adesões que justifiquem a razão de uma verdadeira representatividade.

Façamos uma experiência. Se estiverem de acordo respondam apenas sim e encaminhem esse recado ao maior número de colegas nossos.

De posse do resultado, dependendo da pirâmide de adesões conseguidas, partiríamos para uma organização, compondo uma mecânica votada pela maioria dos profissionais registrados no país, para mantermos essa chama acesa e, com ela decidirmos os passos de nosso destino, numa GRITA civilizada, democrática, sem vínculos partidários ou empresariais.

Não é tão complicado assim. Ou acreditamos e partimos para a ação, ou continuamos nos desintegrando, fartando a fome dos predadores.

Sergio Ricardo, 18/06/2011

GRUPO DE RESISTÊNCIA AOS IMPEDIMENTOS NO TERRENO DAS ARTES – Música, Dança, Teatro, Cinema, Artes Visuais, Literatura e Demais Manifestações Artísticas.

 

202 respostas em “G.R.I.T.A.!!!

  1. Conhecí Sergio Ricardo através das suas músicas, principalmente as do filme “A Hora e a Vez de Augusto Matraga”.Adorei e houvia o LP toda hora.Depois no Festival dos Estudantes Contra a Guerra do Vietnan, ele estava no grupo. Percebo que ainda continua combativo. Quanto ao texto faço a seguinte observação: Se a questão é “deformação estrutural” a “visita do novo tempo” precisa de um movimento muito mais amplo que envolva a parte exclarecida e a parte popular da sociedade. A desmobilização, como o texto lembra não é uma “deformação” só da área artista. É geral.. O fim da Ditadura Militar, depois que tinha cumprido sua função (entregar o Brasil às multi) foi substituída pela alienação televisiva.Essa sim arrasou com todos.,”fez a .cabeça” ,no mau sentido, da população em geral. Acho que este texto deveria ser uma carta aos brasileiros e não só a classe artista., mas, o objetivo dela é embrionário:primeiro tentar unir a classe artística, dividida pela própria natureza da competição.

  2. Artistas todos devem se unir a essa causa! Chega de ficarmos a mercê da vontade alheia! Somos profissionais! Sustentamos nossas vidas com nosso trabalho! Para que servem tantas “entidades de classe”? Se não fazem o que seja bom para nós profissionais, criemos, então, “entidades” paralelas! Vamos ser donos de nossos narizes! Sem Arte não há Vida!
    Eduardo Marques

  3. Grande Sergio, faço minha a sua indignação. Se não agirmos assim nunca mais poderemos ver e/ou fazer arte…só produtos para o mercado.
    Obrigado pela luta e por ter me dado a oportunidade de trabalhar junto. Sempre foi uma honra.
    André Santos

  4. Apoio irrestritamente a iniciativa de Sérgio Ricardo criando o GRITA, com o difícil objetivo de acordar e unir os artistas brasileiros em defesa da moralização e justa distribuição de direitos autorais para a classe. Esse grande artista multimída – compositor, cantor, músico, poeta, escritor, cineasta – é um exemplo vivo da espoliação provocada pela manipulação daquela entidade chamada ECAD. Vamos à luta!

  5. Que a União seja Real, Pensamos em lutar por mais espaços adequados para as manifestações Artisticas e populares, sempre o conceito de SARAU de ARTES, a diversidade atrai mais Público, e divulga a Cultura como um todo.

  6. Grande Amigo Sérgio!

    Adorei tudo, desde o logo até a idéia do “Movimento GRITA”, o que precisar na área de Artes Plásticas pode contar com meu total apoio, nós artistas plásticos estamos com vários gritos entalados na garganta e mais do que nunca precisamos de espaços pra nos defendermos.
    A verdadeira arte precursora está perdendo espaço para o consumismo e a confusão entre Moderno e Contemporâneo.

    Um forte Abraço
    Régis Oliva.

  7. Eis um ótimo momento para a classe artística mostrar sua cara.Já que nos sentimos órfãos diante de tantas instituições que deveriam zelar pelo bom andamento da nossa causa.Espero que não fique somente na retórica mas,que possamos efetivamente dar um basta nesses desmandos.Parabéns pela iniciativa,e espero eu que possa tocar fundo nos corações e alma desta nossa classe artística.(Ainda que desunida).

  8. Até que enfim um movimento efetivo e consistente em defesa da arte de qualidade e de valor, não o peixe podre que se vende na mídia atual. Como ator, dramaturgo e compositor, sinto-me cansado de falta de respeito e desprezo, porque faço arte de qualidade e a farei até meus últimos dias, pois acima do vil metal, está o amor à arte, coisa tão rara e pouco valorizada hoje em dia. Estou cansado sim, mas não desistirei tão cedo. Só gritando e junto com o grito, agindo, vamos ser ouvidos e respeitados. Conte comigo, torno-me também um dos “gritões”.

  9. Grande Sérgio. Vamos gritar mesmo. O Brasil é o país da bagunça e da impunidade e se não gritarmos bem alto, nunca seremos ouvido e respeitado nos nossos direitos. Grande iniciativa. Um abraço!

  10. Parabéns pela iniciativa. Nossa passividade gera monstros que podem nos devorar. Mas, sempre é possível mudar o estado das coisas. Apoio a iniciativa!!!

  11. Isso mesmo! Vamos nos unir para que juntos possamos conquistar o nosso espaço!
    Grande abraço Sergio!
    Memorável iniciativa.

    Victor Vaughan

  12. Assino o Manifesto. O Brasil é um celeiro de todas as artes, capaz de saciar nossa fome por boa cultura. Quando é que vão parar de olhar e comentar somente o que vem de fora? Como escritor, sinto-me infeliz quando nossa mídia só comenta, resenha e divulga, com raras e óbvias exceções, escritores estrangeiros.
    Sérgio, PARABÉNS pela iniciativa. Meu apoio total!

  13. Assinado e repassado….não vamos deixar essa oportunidade de crescimento escapar, Valeu Sérgio Ricardo e a todos que apoiam essa causa!!!

  14. Grande Sérgio.
    Parabéns pela Iniciativa!
    Depois da Vitória sobre o Ecad reinvidicaremos uma subida de nível da programação da Globo que atualmente está um Lixo, um exemplo nefasto e contaminatório que hipnotiza, que reforça as Inversões de valores e fragiliza a capacidade de indignação do Povão Adormecido…!
    Que Deus Ampare este “Grito” !

  15. É importante que o movimento não sirva só a classe artística, mas que, defendendo um acesso digno dos brasileiros a cultura, ajude a romper esses impedimentos impostos ao artista.
    Criou-se um sistema hoje que coloca na mão de bancos e empreiteiras o que deve ou não ser financiado com o dinheiro público, e o Ministério da Cultura está, infelizmente, confortável com isso, tanto que liquida a reforma da Lei dos Direitos Autorais, conforme o desejo do lobby do ECAD.
    É preciso tirar do ‘mercado’ a determinação do que é ou não cultura e arte, é preciso fazer com que todos os brasileiros se apropriem disso, ao invés de serem alimentados pelo que há de pior no entretenimento (vazio) de massa.

    Uma calorosa saudação

  16. Acho que não só os artistas compositores e os cantores, mas essa deve ser uma reivindicação de toda uma sociedade, interessada em ver preservados os seus
    direitos ao que quer que seja!
    Que não se perca esse nosso GRITO, que ele seja ouvido forte e claramente nos
    ouvidos dos responsáveis por esse estado de coisas!
    Estamos lutando, apenas, por nossos DIREITOS!
    Paulinho Natureza – músico cearense!

  17. Nós que ensinamos música sofremos com o descaso da OMB que nos obriga a pagar a anuidade para não ter direito a nada. Somos nós que lapidamos os talentos e os deixamos aptos ao mercado de trabalho musica,l tão carente no Brasil, e o que ganhamos? Gritaamos, sim, com muita veemência e vontade.
    Mauro vieira – Regente de Banda Musical -Prefeitura de Itararé-SP

  18. Desde algumas décadas atrás, no tempo em que eu tinha músicas nas paradas, o problema já existia, na época houve uma movimentação, inclusive com um manifesto para a criação da SOMBRAS, capitaneada por grandes nomes da MPB como ELIS, IVAN LINS, CHICO, VITOR MARTINS, que ao que parece não vingou. Assinei naquela ocasião, e o faço agora novamente.
    AC DE PAULA poeta e compositor

  19. Até quem em fim alguém mais experiente e mais bem relacionado que eu está fazendo o que eu mesma com meus 40 anos de idade e uns 20 e poucos de “carreira” já quis fazer e não tive apoio devido, provavelmente a esta desunião comprovada da nossa classe, mas eu estou aqui e acredito em nós todos, eu amo respeito, louvo e sei que a arte no meu caso através da música pode ser um veículo de “salvação” e cura da humanidade. A arte é EXPRESSÃO, a não expressão é DEPRESSÃO!
    Vamos nos expressar juntos e conscientes do nosso poder!!! Do poder dos dons que recebemos!
    Viva a Cultura de Raiz de todos os povos!!!

  20. Assino embaaixo está mais do que na hora desse protesto e dessa tomada de posição. Acaba que pela velocidade mastodontica do estado Brasileiro, paquidérmica, os criadores permanecem ainda submetidos a uma situação desigual com um mercado cruel ainda dominado pelo monopolio diabolico das grandes redes de TV e das Rádios por Satélite brindadas com o maldito Jabá que infelicita e exclui o Brasileiro de ouvir o Brasil, e ainda vitimas de editais draconianos. Mesmo com o esforço que fazemos no FNM nada de fato mudou no jogo de forças e não mudará se não tomarmos uma atitude. Esse é um bom começo!
    Abs muito som,
    Renio Quintas

  21. O debate em torno dos direitos autorais em tempo de CPI, internet e arquivos compartilhados, notoriamente necessário e atual, tem sido evitado por muitos compositores. Seus argumentos sugerem uma certa paranoia, teoria da conspiração, que vê o enfraquecimento do ECAD como uma tentativa de abolir os direitos conquistados até então (e sim, há propostas descabidas nesse sentido). Eu discordo destes e faço coro com o GRITA, de que o momento é oportuno à discussão.

    Diego Silva.

  22. de minha parte, senão concordo em 100% chego a bem próximo do total.
    e estou nesta luta com quem estiver também, desde que seja um esforço coletivo de fato. =)
    pois andava e ando bem cansada das panelas e panelinhas, grandes ou pequenas. e muitos artistas, infelizmente, seja solo ou com seus grupos (inteiros, ou aos pedaçoes, quando sobrou ainda alguma coisa) vagam ou tentam sobreviver, atordoados em meio ao deus-nos-acuda do desespero dos editais, da correria frustrante pra captação, etc., muita gente boa falsamente auto-iludida que não é bom o suficiente, pq não ganha nunca nada, ou muito raramente, seleção de edital algum. [enviei projeto em financiamento municipal que foi reprovado porque o juri considerou existir somente poesia concreta, não música… vale a pena assistir a fala do Ney Matogrosso, em sua entrevista recente no Roda Viva, sobre encaminhamento a financiamento…]
    enfim, chega dos mesmos fazendo sempre a mesma coisa, sempre na lista de selecionados da maioria dos financiamentos. ou seja: justamente muitos dos que não páram (seja para pesquisa ou por distanciamento pelo processo criativo) são os que tudo ganham, em virtude do “fordismo” de suas “produções em série”, e de terem o “padrão” dos governos, “falar a mesma linguua”, ou simplesmente serem da turma dos que estão no poder. e o resultado é esse “mesmismo” há anos, na cena cultural. vanguarda, então… ficou apenas em ousar na “pirotecnia superficial e esquizofrênica” de linguagens e formatos.
    todo apoio!
    pelo acesso a exercer a arte; pelo direitos à equidade de oportunidades; por condições dignas para exercer a diferença do fazer-sentir-pensar arte; pelo reconhecimento à formação, inovação, trajetória, profundidade, seriedade, e sensibilidade. pela arte com amor e respeito.

  23. Ricardo e demais colegas músicos, atores e autores em geral:
    Concordo quase à totalidade com as razões e aspirações do G.R.I.T.A, sem dúvida.
    Só não vão concordar os amplamente citados pela mellolucianaluciana aí em cima, pelas razões que ela mesmo elenca.
    Li também as razões da TERCEIRA VIA PARA O DIREITO AUTORAL.
    Interessantes posturas e sugestões arrazoadas, com grandes possibilidades de desenvolvimento.
    Particularmente me chama a atenção o item 3 daquele manifesto.
    O ECAD não necessita apenas de modernização e simplificação dos critérios de arrecadação e distribuição com transparência total.
    A meu ver deve haver regionalização na arrecadação, como há regionalização na distribuição, caso das Sociedades (associações) de autores existentes no país.
    Coloco essa opinião, somente, mas poderia falar de mil outras, sobre outros aspectos desta luta que já atravessa séculos, que nasceu no momento em que Guttemberg possibilitou a edição dos primeiros livros em série…
    São questões, sugestões, pontos de vista, que refletem as pontas de icebergs, que são aos milhares, individuais, regionais, setoriais, mas que devem ser ouvidos, pesados, pensados e discutidos, na busca de um ponto comum a cada ponto, até que, ponto a ponto, se chegue ao ponto final, numa busca possível do ponto de encontro dos interesses atendidos de gregos, troianos, babilônicos, hebreus, etc., etc., etc…
    Sou músico gaúcho, compositor, intérprete e Advogado.
    Não por acaso, meu TCC foi sobre a LDA e a falta de mecanismos de defesa dos Direitos Morais de Autor.
    Me considero um Autoralista regular.
    Às ordens.
    Abraço à todos, e vamos adiante.

  24. Sergio, isso mesmo, pois a classe musical tem mesmo sido muito desunida, mas fazia-se necessário um músico do seu gabarito para alavancar essa discussão e embarcar tantos músicos na mesma nau para não deixá-la naufragar. Sou apenas um “marinheiro” desconhecido, mas assino meu nome junto a tantos outros para engrossar as fileiras dos que pensam igual ti.
    Um abraço.

  25. Além do Ecad, “dona” do sistema voraz de arrecadação dos direitos autorais brasileiros, a falta de transparência das produtoras em parceria com os governos (o secretário de cultura do estado da Paraíba já deu sua resposta), o sistema de captação de recursos por leis de incentivo (verdadeiros monopólios são criados em torno dos projetos aprovados), são alguns itens a serem discutidos. Estou nessa luta! Serrão de Castro – Fortaleza-CE

  26. Abracei esta luta há 10 anos, inclusive esta do ECAD, que esteve em pauta na Assembléia Legislativa de São Paulo. Há 2 anos cansei, fui estudar Nutrição, precisando mudar de área pra sobreviver. Até quando veremos isso acontecer com nossos artistas? Temos que desistir da Música, da Arte, por não sermos respeitados, não termos oportunidades ? Você tem meu apoio, se precisar de uma estrutura, temos uma ONG, fundada com esta mesma proposta e que encontra-se inativa, a RSMB (Rede Solidária da Música Brasileira). Abraços !

  27. Apesar de envolvente, legitimo e ate emocionante, o discurso do manifesto carece de lastro propositivo claro e especifico. Nao se entende precisamente o que se pretende com a mobilizacao, isso eh, quais acoes concretas irao ser tomadas para chegar ao objetivo. Penso que isso deveria ser clarificado na proposta, e acredito que os proponentes têm plena capacidade e talento pra isso… senao, me desculpem, fica parecendo fala de diretorio academico esquerdinha dos anos 70.

    Mas afinal… apoio!

  28. DIA 25 DE JULHO A BOMBA VAI EXPLODIR!

    TRABALHADORES DE CULTURA PERDERÃO COMPLETAMENTE A PACIÊNCIA!

    É chegada à hora de mandar nosso recado.

    Estamos construindo uma das maiores manifestações que as categorias artísticas e culturais de São Paulo já conseguiram reunir.

    Foram muitas Plenárias que contaram com a presença de mais 600 pessoas e grupos de várias partes e cidades da Capital Paulistana aprofundando sobre o descaso da política cultural privatizante deste país.

    E depois de tanto trabalho e discussões creio que agora temos um pouco mais de maturidade e acúmulo histórico pra se reunir numa luta que nos unifique como trabalhadores culturais e artísticos e não meros agentes de eventualidades, como ainda hoje é tratado o nosso fazer Cultural.

    Dia 25 de julho (Segunda-feira) às 14h

    Na Rua Apa, 83 – Santa Cecília.

    Próximo ao Castelinho da Av. São João e da Funarte São Paulo nos encontraremos pra uma grande e extensa Programação.

    Informações: (11) 8121-6554 ou 9681-3426

    Aos descontentes, descrentes, indignado@s, indigestos e explorado@s por esta falsa política de migalhas essa é uma convocatória de chamamento pra juntar-se a nós e mandar nosso recado a Senhora Presidenta da República Dilma Rousseff e aos seus assessores e ministros que fingem nos ouvir.

    Como militantes reservem a data do dia 25 pra Cultura deste país, pois a Manifestação não terá horário pra acabar.

  29. Olá Querido Sergio, você, mais do que ninguém, sabe que gritar a gente grita e na hora de prestar conta só nosso lombo é que fica. Gostaria, isso não é com todos, mas com alguns, que todos entrassem pra valer, com vontade, com honestidade, pois os lobos vestidos de cordeiros já encheram o saco!!!!! Nós gritamos antes e vamos continuar gritando, mas quero algo mais concreto. Quero resultado resumido em mais trabalho para os músicos, compositores e todos ligados às artes, principalmente música que é o nosso ramo.
    Reparem que os espaços estão cada vez mais difíceis de se achar, interpretes cada vez menores para gravar. O comando continua na mão de poucos que nada entendem de cultura brasileira. Quase nada mudou. A OMB continua. O Sindicato dos Compositores existe. Sabiam? Está na mão do, incrível, fantastico, extraordinário, Pedro Cruz. Eta vida!!!!!! Lobo tomando conta…..
    Vocês sabiam que compositor não é profissão legalizada? E vamos vivendo do jeito que deixam? Ou vamos lutar para melhorar. Abraço querido Amigo Bertha Nutels

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